MELASTOMATACEAE

Pleiochiton blepharodes (DC.) Reginato et al.

Como citar:

Tainan Messina; Eduardo Fernandez. 2011. Pleiochiton blepharodes (MELASTOMATACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

886.517,195 Km2

AOO:

528,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil, encontrada nas regiões Nordeste (Bahia), Sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro), Sul (Paraná, Santa Catarina) (Reginato, 2010).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2011
Avaliador: Tainan Messina
Revisor: Eduardo Fernandez
Categoria: LC
Justificativa:

?Espécie de ampla distribuição, presente em unidades de conservação (SNUC) e com diversas subpopulações distribuídas em Estados das regiões Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil. Portanto a espécie não está em risco de extinção.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Considerado anteriormente como Clidemia blepharodes (DC.), Reginato (2008), por meio de análises genéticas, descobriu que a espécie pertence ao mesmo ramo filogenético do gênero Pleiochiton. Reginato (2008) inclui outros sinônimos para a espécie:Melastoma coccinea Vell.,Leandra punicea Raddi, Clidemia scandens Gardn. in Hook. e Adelobotrys lindeni Naud.

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Floresta Ombrófila Densa, geralmente em formações ontanas ou altomontanas (Goldenberg et al. 2005), ou ainda Submontana e restinga (Souza et al. 2006). Ocorre do nível do mar até regiões montanas (Reginato 2008)
Habitats: 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane, 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland
Detalhes: Arbustos escandentes ou epifíticos, até 2 m alt. (Goldenberg; Souza; Dequech, 2005), que ocorre em Mata Atlântica (Reginato, 2010). Encontrada em Floresta Ombrófila Densa, geralmente em formações montanas ou altomontanas (Goldenberg; Souza; Dequech, 2005), ou ainda Submontana e restinga (Souza et al., 2006). Ocorre do nível do mar até regiões montanas (Reginato, 2008). Reginato (2008) reporta que a maioria das coletas com flores foi realizada nos meses de dezembro e janeiro, e com frutos em fevereiro e abril.

Ameaças (3):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Agriculture
A Reserva Serra das Lontras (BA, Amorim et al., 2009) atualmente é um mosaico em diferentes estádios de regeneração, uma vez que sofreu plantações de cacau, cultivo de subsistência e pastagem.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.4.4 Transport - land/air
AReserva Particular do Patrimônio Natural Serra Bonita: (BA, Amorim et al., 2009) é cortada por uma torre de transmissão e por uma estrada, bem como há plantações de cacau ao seu redor.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
10.5 Fire
A Reserva Serra da Pedra Lascada (BA, Amorim et al., 2009) é um mosaico em diferentes estádios de sucessão, uma vez que sofreu corte seletivo de madeira e queimada.

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
Provavelmente extinta (EX). Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP,2004). Entretanto a espécie foi coletada em 2008 em Bananal (CNCFlora, 2011).
Ação Situação
4.4.2 Establishment on going
Encontrada nas seguintes unidades de conservação (SNUC): Parque Estadual Carlos Botelho (SP, Souza et al., 2006), Parque Estadual da Ilha do Cardoso (SP, Souza et al., 2006), Reserva Serra da Pedra Lascada, Reserva Serra das Lontras e Reserva Particular do Patrimônio Natural Serra Bonita (sul da BA; Amorim et al., 2009), entre outras (CNCFlora, 2011).